No dia 27 de agosto é comemorado o dia do Psicólogo. São 58 anos de profissão no Brasil e, nunca se preocupou tanto com os cuidados psicológicos como nos últimos meses.
Com a atual crise sanitária global as relações foram profundamente afetadas, os impactos foram em diversos aspectos da saúde mental e relacionam-se com o reconhecimento dos direitos frente à ampla diversidade social e, ainda, com a luta pela democracia.
De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia, professora Daniele Megia, estima-se que, entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados.
“Durante uma pandemia é esperado que estejamos frequentemente em estado de alerta, preocupados, confusos, estressados e com sensação de falta de controle frente às incertezas do momento. A atuação do psicólogo se mostra cada vez mais importante em contextos clínicos, de assistência social e de políticas públicas”, ressalta a professora.
Na saúde pública, é comum que o psicólogo desenvolva alguns processos essenciais de manejo numa situação de pandemia. Esses processos podem aliviar em grandes proporções o impacto da doença na saúde mental dos afetados, tanto do caos psíquico, quanto no atendimento ao quadro orgânico.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) constituiu a possibilidade da atuação de psicólogos em emergências e desastres, contextos clínicos, de assistência social e saúde pública. Sendo assim, são várias as formas de atuação desse profissional, que não se limita somente ao atendimento físico, mas também digital, como o on-line.
Fonte: Ascom