A pandemia de COVID-19 impôs à Fisioterapia mudanças significativas no fazer fisioterapia, enquanto atividade de trabalho, e no construir fisioterapeutas, considerando o espaço acadêmico de formação e produção de conhecimento em Fisioterapia. Essencialmente, a fisioterapia compreende uma profissão cuja atividade envolve proximidade com a pessoa que está em processo de recuperação funcional.
As mãos do fisioterapeuta estão em contínuo contato com o paciente, orientando o movimento, melhorando a mobilidade dos tecidos e mobilizando articulações. Com essa característica essencial da Fisioterapia, o distanciamento social conduziu a uma questão importante no âmbito da práxis fisioterapêutica: Como manter o trabalho de recuperação funcional dos pacientes sem que haja contato ou aproximação com ele? Mesmo em se tratando dos pacientes com COVID-19 a fisioterapia, que atua na recuperação da função respiratória, surgiu a reflexão sobre como promover a recuperação dos mesmos, mantendo-se a distância? O fato é que estamos encontrando saídas, alternativas, contudo, ainda estamos em processo.
Temos observado a necessidade de romper com certos modelos de atuação profissional e estabelecer novas formas de promover a recuperação funcional da população. Tais mudanças, inevitavelmente, se estenderam ao campo educacional, e tivemos que repensar o formar fisioterapeutas, e ainda estamos formulando alternativas para essa construção. São reflexões nesse sentido que justificam a realização da VI Jornada de Fisioterapia FIMCA, que traz como tema a Disrupção e Novos Paradigmas Profissionais em Fisioterapia. Serão realizadas Mesas redondas e palestras com abordagem de temas inovadores em Fisioterapia, ambos online.
Fonte: Assessoria